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TABERNACULO DA FÉ


Pouco material escrito existe sobre está seita e sobre o seu fundador, Willian Marrion Branham, que não deve ser confundido com o instituidor do Bramanismo. Se existe pouco material escrito, não existem poucas igrejas que foram atingidas pelo impacto da seita, dividindo-se e perdendo diversos de seus membros.
O nome tabernáculo da fé se originou do fato de Branham pregar em tendas e ali operar muitos milagres de cura.


l. HISTÓRIA


Willian Marrion Branham nasceu em Berksville, Kentucky, E.U. A, a 6 de abril de 1909, no seio de uma família pobre, que morava numa cabana de pau-a-pique. Desde criança, branham, segundo ele, tinha visões sobre algum evento futuro, que se multiplicaria durante toda sua vida. Como seu lar não era cristão, não compreendia o sentido das visões, dizem seus adeptos.
Quando estava quase com 18 anos, foi trabalhar num rancho, e soube da morte de seu irmão. Com esse sofrimento, e preocupado com o sentido das suas visões, ficou nervoso e deprimido. Sofreu nessa época de apendicite e teve que ser operado. Durante a operação, sentindo que ia morrer, pela fraqueza do coração, teve uma visão e fez uma promessa a Deus: servi-lo durante a vida toda, se fosse salvo. Teve uma experiência com uma luz, numa cabana, quando ali orava considerou-se convertido. Ainda jovem, uniu-se a um grupo de missionários batistas, sendo logo ordenado pastor. Quando pregava, sua tenda se enchia com até três mil pessoas, e muitos se convertiam. Além de pregar sobre as suas visões, pregava também sobre as sete dispensações da igreja, que atravessava a última dispensação, da qual ele próprio era o profeta, o precursor da volta de Cristo, como João Batista o foi da primeira vinda. Viveu sua vida toda como pastor, ou simples obreiro, além de sua responsabilidade de pregar, tinha suas ocupações seculares. Certa vez, enquanto cumpria uma missão como fiscal de caça do governo estadual de Indiana, precisamente no dia 7 de maio de 1946, teve uma experiência com um forte vento perto de uma árvore. Resolveu, então, deixar o convívio familiar com a esposa e o filhinho, por algum tempo, para descobrir o mistério que envolvia sua pessoa, através da leitura da bíblia e da oração. Recebeu então, a mensagem de um anjo, que seria um enviado de Deus com um dom de curar, com a evidência através de dois sinais: conhecer a enfermidade física e a enfermidade espiritual.
A partir desta convicção, fez diversas campanhas evangelísticas e de curas, nos Estados Unidos e em diversas partes do mundo. O livrete O profeta do século vinte, publicado pela seita, conta a historia de muitas visões que teve branham e de muitas curas que realizou.


Branham morreu em 1965, mais a seita continua dando ênfase à pessoa do fundador e á sua profecia sobre a segunda vinda de Jesus Cristo, que deveria acontecer em 1977, segundo Branham.
Os seguidores de Willian Branham lhe atribuem um ministério profético com o dom do discernimento. Para eles, Deus sempre fala ao povo através de profetas: Enoque, Noé, Moisés, Elias, Isaias, Jeremias, Amós, Daniel, João Batista, Willian Branham. O ultimo profeta enviado por Deus é Branham. Embora não fosse recebido pela maioria do mundo religioso, a “semente predestinada” o recebeu e vive de acordo com sua mensagem. Baseados em Apocalipse 10.7, afirmam que esta profecia se cumpriu na vida de Branham e em seu ministério.
Para os adeptos do Tabernáculo da Fé, os acontecimentos sobrenaturais no ministério do “irmão” Branham confirmaram que ele foi ordenado mensageiro da sétima era da igreja, presenciou a abertura dos sete selos e transmitiu a mensagem ao povo de Deus.
O irmão branham dizia, repetidas vezes, que nos dois dias consecutivos ao dia do seu nascimento uma luz sobrenatural apareceu no seu quarto, às cinco horas da manhã, vista por sua mãe de 15 anos, seu pai de 18 anos e alguns visitantes, a primeira experiência sobrenatural se deu quando tinha apenas três anos de idade, época em que uma voz lhe disse que passaria a maior parte de sua vida perto de Nova Albânia.
Com sete anos, ouviu a mesma voz dizendo: “Não beba, não fume, não desonre seu corpo, pois há uma obra para fazer, quando for maior”.

No dia 11 de junho de 1933, depois de um serviço de evangelização, quando batizava algumas centenas de pessoas no rio Ohio, uma luz rompeu as nuvens baixas e pairou sobre ele, e uma voz lhe falava: “como João Batista foi enviado antes da primeira vinda. Assim você é enviado antes da segunda vinda do Senhor”. Muitas das 4.000 pessoas que assistiam ao culto do batismo desmaiaram quando apareceu o fenômeno no céu, nesse mesmo mês teve uma visão que lhe antecipou sete eventos importantes:
1°) Mussolini invadiria a Etiópia;
2°) a guerra mundial;
3°) três is mos: fascismo, nazismo, e comunismo;
4°) Tremendo avanço cientifico;
5°) queda moral no mundo
6°) subjugação da nação americana (segundo ele, pela igreja católica romana);
7°) ruínas sobre a América.


Durante uma reunião na cidade de Houston, Texas, EUA, a 28 de janeiro de 1950, foi tirada uma fotografia do irmão Branham que, depois de revelada, mostrou uma luz sobre sua cabeça. Dizem que o negativo foi examinado. Por peritos, que confirmaram a autenticidade do fenômeno sobrenatural. Para os seguidores de Branham, isto foi um sinal evidente de aprovação de Deus sobre o seu profeta.
A 22 de dezembro de 1962, o irmão branham teve mais uma de suas visões, relacionada com a abertura dos sete selos profetizados no Apocalipse. A confirmação da visão, relacionada com a abertura dos sete selos, profetizados no apocalipse. A confirmação da visão segundo ele, se deu a 28 de fevereiro de 1963, nas montanhas do Arizona: uma poderosa nuvem na constelação dos sete anjos, em forma de pirâmide, apareceu no céu azul pouco antes do pôr-do-sol. Ele viu claramente os sete anjos que descreveu. A nuvem desceu sobre a montanha onde Branham se encontrava e uma voz lhe disse: “volte para o leste, para Jeffersonville, porque chegou o tempo de abrir os sete selos”. Essa nuvem permaneceu sobre ele durante vários dias. Depois ele voltou para aquela cidade, onde pregou sobre os sete selos.
Os adeptos da seita seguem a bíblia, mas também os escritos de Branham, considerados inspirados, como a palavra de Deus. Os seguidores do tabernáculo da fé utilizando-se de dois métodos para convencer as pessoas da veracidade de sua seita: dizem que suas revelações têm base bíblica e utiliza-se de milagres.
Vamos partir agora para a análise de suas doutrinas e a refutação bíblica.

ll. DOUTRINAS E REFUTAÇÃO.


l. A DESCENDÊNCIA DA SERPENTE –

Essa doutrina teve inicio nas lendas mitológicas dos séculos passados e foi ligeiramente adaptada por Willian Branham. Para ele as duas árvores existentes no jardim do éden, a do conhecimento e a da vida, eram duas pessoas: satanás e Jesus. Comer da árvore do conhecimento significa ter relações sexuais; o pecado de Eva foi o de manter tal relacionamento com a serpente.
Caim era filho da serpente, de satanás. Parte da humanidade é descendência de satanás.
Essa doutrina não é encontrada na bíblia e está exposta no livro uma exposição das sete eras da igreja. Branham sita passagem bíblicas para provar sua doutrina, mas interpreta as erradamente.
A bíblia nos mostra claramente que:
1) a vida eterna está no pai, e não numa árvore – João 5.26.
2) a vida está no cumprimento dos mandamentos de Deus – Mateus 19.17.
3) o cumprimento da lei não é eficaz para a vida eterna por causa da fraqueza da carne – Romanos 7.10.
4) enganar não significa seduzir, como disse Branham, ao referir-se à tentação de satanás no jardim do Éden.
Em ll Corintios 11. 3, a palavra traduzida por enganar significa enganar grandemente. Em l Timóteo 2.14, está escrito que Eva foi enganada, mas Adão também foi expulso do jardim, porque também pecou.
5) o sentido de l João 3.12, usado por Branham, para dizer que Caim foi gerado pelo maligno, é bem diferente: Caim foi arrebatado pelo maligno. l João 3.8 diz que “quem comete pecado é do diabo”; isto não significa nascido do diabo, pois então todos pecaram os homens seriam nascidos do diabo, uma vez que todos pecaram (Rom. 3.23, l João 1.8).
6) em Gênesis 4.1,2. está escrito que Adão coabitou com Eva e ele deu a luz Caim... onde está a serpente?
7) Gênesis 3.22,23 diz que Deus expulsou o homem do jardim para que não comesse do fruto dá arvore da vida e vivesse eternamente. A doutrina da descendência da serpente diz que o homem não podia alcançar tal fruto, mas Deus falou sobre a possibilidade.
8) se Caim fosse uma serpente, então não geraria filhos, como a bíblia afirma que gerou. Um exemplo muito suave é este: o burro (produto do cruzamento de um asno com uma égua ou de u8ma jumenta com um cavalo) em geral não se reproduz. Deus amaldiçoou a serpente para que rastejasse sobre a terra; se Caim fosse filho da serpente, a maldição cairia sobre ele e estaria rastejando, e não se casaria nem geraria filhos.
9) Atos 17.26 afirma que Deus fez toda a raça humana para habitar sobre a face da terra, de um só. Branham afirma que veio de dois.
10) Jesus afirmou que sua geração era descendência de Abraão, mas, pelas atitudes, parecia que era do diabo (João 3.37,44). Referia-se, na segunda afirmativa, à condição espiritual daquele povo (Ef. 2.1,2; Col. 3.6,7).

2. BRANHAM, O MENSAGEIRO DO APOCALIPSE –


Assim como Paulo teve seu ministério vindicado pela palavra e na virtude do Espírito Santo, na primeira era da igreja, branham teve na última era – ele é o mensageiro do apocalipse, o anjo com a sétima trombeta, que revelou os mistérios obscuros do Apocalipse. Ele é o profeta da era de Laodicéia é comparado com João, o Batista, mensageiro da primeira vinda de Jesus, sem vinculação com alguma escola teológica, sem compromisso com as seitas da época, cheio do Espírito Santo, mal entendido pelo povo em geral, um inconformista, aceito pela minoria. Para os adeptos do Tabernáculo da fé, “o mesmo Espírito que escreveu a Bíblia está agora num homem para revelar o conteúdo e a verdadeira interpretação dela”.
Branham enalteceu-se a si próprio, e os seus adeptos o tem considerado até mesmo igual a Jesus Cristo: “Deus tem enviado o irmão Branham no século XX e tem feito à mesma coisa. Deus em carne, novamente passando por nossos caminhos, e muitos não o conheceram. Eles tampouco o haveriam conhecido se tivessem vivido no tempo em que Deus cruzou seus caminhos no corpo chamado Jesus, o Cristo”.


A Bíblia nos afirma, através do próprio apostolo Paulo:
1) seja anátema, amaldiçoado, aquele que pregar outro evangelho – Gálatas 1.8-12. Outra passagem que menciona a expressão é l Coríntios 12.3, em que Paulo lembra que pessoa alguma fala, pelo Espírito de Deus, que Jesus é anátema, e somente pelo Espírito Santo alguém pode dizer: Jesus é Senhor.
2) Jesus alertou os seus sobre aqueles que viriam dizendo serem o Cristo, enganando a muitos – Mateus 24.4,5,11,23,24,25.
3) O ministério dos profetas encerrou – se com a vida do filho de Deus – Hebreus 1.1-14.
4) Cristo é superior a Moisés, a Melquisedeque, aos sacerdotes do antigo pacto, aos próprios anjos – Hebreus 2 a 10.
5) O dever do crente é olhar para Jesus, e não para algum profeta ou mensageiro – Hebreus 12.1,2; l Coríntios 11.1.
6) A maior parte da base bíblica de Branham e de seus seguidores, nesta doutrina do Mensageiro, está no livro do Apocalipse, livro escrito para o contexto do primeiro século, cheio de simbolismos, no qual não devemos basear doutrinas.

3 AS SETE DISPENSAÇÕES DA IGREJA -

1° Dispensação – Êfeso, 33-170 A.D., cujo mensageiro foi Paulo;
2° dispensação – Esmirna, 170-300 A.D., tendo Irineu como seu mensageiro;
3° Dispensação – Pergamo, 300-605 A.D., Martinho;
4° Dispensação – Tiatira, 606-1550 A.D., Columba;
5° Dispensação – Sardes, 1550-1750 A.D., Martinho Lutero;
6° Dispensação – Filadélfia, 1750-1906 a.D. João Wesley;
7° Dispensação – Laodicéia, 1907-1977 a.D. Willian Branham (que por ironia do destino, ou por aviso de Deus, faleceu em 1965).
Para os adeptos do Tabernáculo da Fé, a dispensação de Laodicéia tem exatamente as características descritas na carta aquela igreja, registrada no Apocalipse (3.14-22). A condição atual da igreja é a mais deplorável de todas, cheia de vergonha e confusão,
culminando com a apostasia. O próprio Senhor Jesus Cristo está sendo expulso de sua Igreja. A minoria dos que fazem parte da igreja é verdadeiramente o corpo de Cristo. A igreja possui muitas propriedades, é rica; seus pastores têm fundos de aposentadoria, sustentados por milhões; a igreja é pobre espiritualmente: é miserável, cega, nua e sem conhecimento. O movimento ecumênico é uma prova que Cristo está se afastando da igreja. Os lideres da igreja têm repudiado a palavra de Deus e estabelecido seus próprios dogmas e credos.
A era de Laodicéia é comparada aos dias de Noé (Luc. 17.26-30) e de Ló, tal sua corrupção; naquele tempo havia os profetas: Noé e Abraão; hoje, também há um profeta: Branham.
Sabemos, entretanto, que:


1) As sete igrejas do apocalipse eram igrejas existentes na Ásia, no tempo da perseguição do Império Romano, e João escreveu a elas, confortando-as. Nada tem a ver com as sete dispensações da igreja.
2) Os adeptos do Tabernáculo da Fé não conhecem as igrejas que seguem o Novo Testamento, em suas pregações e ordenanças de Jesus Cristo; admitem uma corrupção geral da igreja, baseando-se, talvez, na igreja Católica e no Espiritismo.
3) O tempo presente pode ser comparado aos tempos de Noé e de Ló, por sua corrupção, por seu desinteresse Espiritual pelo materialismo, pela pratica ilícita do sexo (Mat. 24.37-39) Isso não quer dizer, entretanto, que há necessidade de um profeta mensageiro, uma vez que todos os crentes estão imbuídos dessa tarefa: pregar o evangelho até aos confins da terra, até que Cristo venha (Mat. 28.18-20; Mar. 16.15, 16; At. 1.18-11).
4) O povo de Deus é o sacerdócio real, a nação santa, para proclamar as verdades eternas – l Pedro 2.7-10.


4. A REJEIÇÃO DA TRINDADE –

No livro A revelação de Jesus Cristo, pagina 14, Branham afirma o seguinte: “Pai, Filho e Espírito Santo são simplesmente títulos. Não são nomes. É por isso que batizamos em nome do Senhor Jesus Cristo, porque é um nome, não um titulo”.
A Bíblia, em diversas passagens, deixa clara a verdade sobre a trindade, embora o termo não apareça nas escrituras:
1) No batismo de Jesus, a presença de Deus pai e Deus Espírito santo se fez sentir – Mateus 3.13-17.
2) Jesus ordenou que fossem os crentes batizados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo – Mateus 28.19.
3) A benção Apostólica menciona a graça do senhor Jesus, o amor de Deus, a comunhão do Espírito Santo – ll Coríntios 13.13.
4) Paulo ensina que há um só Espírito, um só Senhor, um só Deus e Pai de todos – Efésios 4.4-6.
5) Jesus rogou ao Pai que enviasse o Espírito da verdade, o consolador, aos discípulos – João 14.16,17.


5. A DATA DA VINDA DE JESUS CRISTO –

Foi claramente estabelecida para 1977, mas Jesus Cristo não veio ainda a este mundo. Cremos que está frustração e a anterior – a morte do líder – foram suficientes para afastar muitos adeptos da seita. Permanece, entretanto o fanatismo da cura divina.
A bíblia nos ensina que:
Ninguém pode dizer qual o dia da vinda do filho, nem mesmo o próprio filho, quando na terra, o afirmou – Mateus 24.36.25,13; Atos 1.6,7.



Batismo - Em Nome de Jesus ou da Trindade?

Com certeza, os batismos deverão ser efetivados em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, conforme a palavra do Senhor Jesus (Mt 28.19).


O fato de a igreja primitiva haver realizado batismos apenas em nome de Jesus não é motivo para fazermos hoje da mesma forma. Em primeiro lugar está a palavra de Deus. Esta deve prevalecer sempre. A forma sacramental do batismo é a que foi ordenada pelo Senhor Jesus, como é feito há dois mil anos.


Os registros de batismos em “nome de Jesus” estão em Atos 8.16; 10.48; 19.5; 1 Co 6.11. Apesar disso, não se pode concluir que TODOS os batismos – milhares – na igreja primitiva seguiram a mesma forma. Esses batismos divergiram do recomendado pelo Senhor Jesus apenas na forma, não na essência. Daí porque não houve necessidade de novo batismo. Não podemos dizer que a igreja primitiva cometeu o pecado da desobediência. O Pai, o Filho e o Espírito Santo são uma unidade composta. O Deus triúno subsiste nessas três pessoas. O batismo em nome do Senhor Jesus significou o batismo em nome da Trindade. O batismo "em nome do Senhor" não objetivou definir a fórmula ritual do batismo (cf. Mt 28.19), mas o significado do próprio rito: profissão de fé em Cristo, tomada de posse, por Cristo, daqueles que doravante lhe são consagrados. "Em nome do Senhor" pode significar que a ordenança fora do Senhor Jesus e se dá como resultado da fé nEle.
Se devêssemos seguir totalmente os exemplos da igreja primitiva, deveríamos hoje viver numa grande comunidade cristã, em que os bens deveriam ser vendidos e o valor correspondente deveria ser entregue aos ministros para ser revertido em benefício de todos (At 4.32, 34, 35). O nosso padrão de conduta, a nossa regra de fé e prática é a Palavra. No caso sob comentário, é a palavra do Senhor Jesus que deve ser levada em conta.
Alguns que teimam em batizar em apenas em nome de Jesus não o fazem por ignorância ou por desejar ser fiel à prática primitiva. Por negarem a doutrina da Trindade, procuram desvios. O batismo em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo é uma declaração mais do que explícita da divindade do Filho e do Espírito. Mas como explicam as seguintes declarações do Senhor Jesus: “EU E O PAI SOMOS UM” (Jo 10.30) e “QUEM ME VÊ A MIM VÊ O PAI” (Jo 14.9)? E a declaração de Tomé: “SENHOR MEU, E DEUS MEU” (Jo 20.28), declaração esta que Jesus não contestou?


A Fórmula do Batismo


“Alguns argumentam que o batismo tem que ser feito só em nome de Jesus, mas afirmar isso acerca da fórmula batismal é uma prova de falta de conhecimento Bíblico e teológico. Quem pensa assim criou uma fórmula que não existe modelo nas Escrituras. A menção do batismo em nome de Jesus (Atos 2:28; 8:16; 10:48 e 19:5) encontra-se em passagens que não tratam da fórmula batismal, e, sim, de atos ou eventos feito em nome de Jesus, pois tudo o que é feito em nossas vidas é em nome de Jesus. Veja o que diz o apóstolo Paulo em Colossenses 3:17: "E tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai". O cristão quando se reúne, se reúne em nome de Jesus; Quando louva a Deus com cânticos, louva em nome de Jesus; Quando apresentamos uma criança, apresentamos em nome de Jesus;... e quando realizamos um batismo, realizamos em nome de Jesus, mas de acordo com a fórmula dada por Cristo: "Em nome do Pai, Filho e Espírito Santo" (Mt.28:19). Os textos do livro de Atos só nos mostram essa realidade e não uma fórmula batismal, veja: Atos 2:38 - "Em nome de Jesus Cristo"; Atos 8:16 - "em nome do Senhor Jesus". Se essas passagens revelassem a fórmula batismal, seriam iguais, pois qualquer fórmula é padronizada. O que a Palavra está dizendo e que as pessoas eram batizadas na autoridade do nome do Senhor Jesus, mesmo porque não é possível que Pedro, pouco tempo depois da ordem de Jesus, em Mateus 28:19, agisse de modo tão diferente, alterando a fórmula batismal”.


Autor: Pr. Airton Evangelista da Costa

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