Teste Menu 2


 

História, origem e crenças das principais religiões
Desde os primórdios, os homens acreditavam que os fenômenos naturais, como por exemplo, as trevas, o calor, o frio, a vida e a morte, eram controlados por deuses e espíritos. Segundo suas crenças, esses espíritos eram capazes de habitar as rochas, as árvores ou os rios, sendo que cada um deles possuía uma função diferente do outro. Os crédulos acreditavam receber sua benevolência por meio de oferendas, como: canções, danças, sacrifícios e magia.
Ao analisarmos a história das civilizações antigas, como as do Egito, China, Grécia e Roma, percebemos que estas eram politeístas, ou seja, possuíam vários deuses, que, em sua grande maioria, eram temidos por seus adoradores, que sempre se esforçavam para não os ofender ou irritar.
Sacerdotes, especialmente treinados para interpretar a vontade divina, ensinavam ao povo como viver conforme a vontade dos deuses e também como homenageá-los. Esta atividade permitia que os sacerdotes obtivessem um grande poder.
Grande parte das religiões acredita numa existência após a morte, onde os bons são recompensados e os maus punidos. Este é o motivo que fazia com que os egípcios embalsamassem os corpos dos faraós.
Já nos funerais do homem primitivo, assim como os de chefes de tribos escandinavas, existia a demonstração de crença numa outra existência.
A idéia de uma força superior às demais, como o deus Sol, a deusa Lua, Zeus ou Odin, formou uma fé comum a muitos povos; contudo, foram os hebreus (e depois os judeus) que introduziram a crença num único Ser Supremo (Jeová), cria­dor de todo o Universo.
Posteriormente surgiu o Cristianismo, onde a partir dos ensinamentos de Jesus Cristo, Filho de Deus, conforme se encontra escrito no Novo Testamento, o homem conhece o evangelho. A religião cristã baseia-se no amor ao próximo.
As religiões orientais são em grande parte bem antigas e seguidas por inúmeros povos, entretanto, uma mesma religião toma rumos diferentes de acordo com o país e costumes de seus fiéis.

Etimologicamente falando, religião significa “religar”, no caso, religar o homem à Deus. Porém existem diversos credos, religiões e seitas. Cada uma tem seu modo de ver a vida, sua filosofia e seu modo de vida.
Algumas são extremistas radicais, outras passam muita paz.
Vamos aqui citar algumas religiões e dizer, resumidamente, no que acreditam e como se portam. Lembramos que o Brasil é um país laico, ou seja, não há uma religião estatal que deva ser seguida obrigatoriamente por todos.

Cristianismo
Acreditam na existência de Jesus Cristo como filho de Deus,
apesar de algumas interpretações diferentes. Existem duas linhas principais,
uma é o catolicismo que acreditam em várias pessoas relacionadas à Jesus e outras que supostamente fizeram milagres, como santos.
A segunda linha é o protestantismo, que só tem Deus como o único deus, ou seja, não existem santos ou imagens de adoração,
porém acreditam que Jesus é filho de Deus e a forma humana do proprio Deus e além disso, que mediante sua morte e ressurreição trouxe salvação à humanidade.
O protestantismo é um tanto complexo, pois existem subdivisões chamadas denominações e cada uma difere um pouco da outra em relação à doutrinas e etc.
Espiritismo
Acreditam em doutrinas espirituais, baseadas na comunicação com os mortos através de mediuns. Também crêem que existe reencarnação, ou seja, que depois da morte, sua alma volta ao mundo em outro corpo.
Judaísmo
É uma das mais antigas religiões. Se baseiam nas leis de Moisés e acreditam em Deus, porém não em Jesus.
São um povo espalhado por todo o mundo e já sofreram muito como por exemplo no holocausto onde foram mortos vários judeus.
Mantêm firmemente suas crenças e seus costumes, sendo que os ortodoxos são facilmente reconhecidos.
Também tem divisões como os saduceus e Fariseus entre outras.
Candomblé
É uma religião afro-brasileira e chegou ao Brasil pelos escravos. São extremamente espirituais e acreditam nos orixás como deuses, apesar de algumas nações cultuarem apenas um deus.
Seus cultos são baseados em rituais das mais diversas formas possiveis, variando de grupo para grupo.
Voce sabia?

Religiões do Mundo




O que é Islamismo?
Qual a origem do Islamismo?
O Islamismo ou Maometismo é a mais nova das grandes religiões monoteístas. Em lugar deste mistério, no qual as outras religiões envolvem seu berço, esta nasce na plena realidade da História; suas raízes estão à flor do solo. A vida do fundador é tão conhecida como a dos reformadores do século XVI. O Verdadeiro monumento da história primitiva do Islamismo, o Alcorão, permanece absolutamente inatacável. O Alcorão é o título do livro que contém as santas escrituras em que o profeta Maomé asseguras lhe haverem sido reveladas por Deus.
Seu nome significa digno de louvor e foi também conhecido por Ahmed, o que louva. A palavra Alcorão significa O que é (ou deve ser) recitado. A religião que o profeta Maomé divulgou é a do Islã, que quer dizer submissão. O membro dessa religião é o muçulmano, que significa o que é submisso. É o Alcorão uma verdadeira bíblia religiosa e jurídica dos árabes, estando dividido em 114 suratas (nome dos capítulos, dispostos segundo o seu comprimento). Os capítulos são de comprimento desigual. Alguns capítulos foram revelados de uma só vez, entretanto, os mais longos foram revelados em vários anos. A disposição dos capítulos e dos versículos é atribuída ao profeta.

Como surgiu o Protestantismo no mundo?
Durante a Idade Média muitos cristãos assistiam desolados a Igreja Romana afastar-se cada vez mais da primitiva Igreja. Além disso, muitos soberanos sofriam com pesar a dominação espiritual de Roma e do poder papal. Finalmente, os bens de raiz acumulados pelas igrejas suscitavam certas cobiças. Estas causas de ordem moral, política e econômica, vieram a provocar a reforma protestante que, a princípio, não visava a criação de uma nova Igreja. Desejava recolocar a Igreja em suas verdadeiras bases, renovando estruturas de organizações viciadas.
Apesar de antecessores bastante expressivos como Jan Huss e John Wycliff, os principais protagonistas dessa reforma foram o alemão Martinho Lutero (em alemão: Martin Luther, Eisleben, 10 de Novembro de 1483 - Eisleben, 18 de Fevereiro de 1546 - Foi um padre e professor de teologia alemão que é creditado por ter iniciado a Reforma Protestante), o suíço Ulric Zwinglo (capelão de Einsiedeln, 1484-1531), o francês Jean Calvino (1509-1564) e o Rei Henrique VIII (1491-1547), da Inglaterra. Lutero começou a sua campanha contra a venda das indulgências (perdão pelos pecados cometidos). Em 1520 houve contra Lutero e excomunhão papal. Lutero queimou a bula da excomunhão e iniciou a pregação da sua doutrina. A seguir a isso, casou-se com Catarina fon Bora, da qual teve seis filhos.
A religião luterana propagou-se como rastilho de pólvora por toda a Alemanha, penetrou na Escandinávia e nos Países Baixos. Calvino foi outro reformador de nomeada, exercendo sua ação na Suíça, já encontrando a semente do protestantismo aí lançada por Zwinglo. Outro reformador foi Henrique VIII da Inglaterra que, em 1527, querendo se desfazer de sua primeira mulher, requereu ao Papa a anulação de seu casamento. Negado o pedido, o próprio rei, por intermédio do arcebispo de Canterbury anulou seu casamento. Porém, foi sua filha Elisabeth I (1558-1603), quem fez a reforma religiosa na Inglaterra, a qual recebeu o nome de anglicanismo.
O Protestantismo é caracterizado pela rejeição à autoridade do Papa, a crença na Bíblia como única fonte de revelação, permissão aos sacerdotes se casarem, a liturgia enfatiza a leitura e comentário da Bíblia e seus rituais são bastantes simples. Do Protestantismo nasceram inúmeras seitas, das quais pode-se mencionar: Luteranismo, Zwinglianismo, Calvinismo, Anglicanismo, Batistas, Presbiterianos, Metodistas, Mórmons, Unitários, Adventistas ou Sabatistas, Testemunhas de Jeová, Sociedade dos Amigos ou Quakers, Salvacionistas, Cristians Scientists, Pentecostais... Atualmente o número de protestantes no mundo, em suas inúmeras seitas, chega a quase 1 bilhão de pessoas.
(Vista da Praça de São Pedro do topo da Basílica de São Pedro, na Cidade do Vaticano).
O Catolicismo Oriental?
A Igreja Oriental (do Oriente, Rússia e Turquia), que se classifica como Ortodoxa, aceita a doutrina de Cristo e os seus sacramentos, embora recusando reconhecer o Papa como chefe de todos os cristãos. Após várias rupturas iniciais e a oposição entre as duas capitais, Roma e Constantinopla, a Igreja Oriental separou-se definitivamente da Igreja Católica no ano de 1054. A Igreja Oriental, considera-se a verdadeira herdeira da Igreja Católica na sua origem e unidade teológica. Ela repele as ideias do purgatório, da imaculada concepção e da inefabilidade papal.
Alguns padres são casados e o culto é feito na língua do país, sob formas arcaicas. A Igreja Ortodoxa engloba os antigos patriarcados de Alexandria, Antiópia e Jerusalém; além destas, as igrejas de Chipre, Grécia, Iugoslávia, Romênia, Bulgária, Albânia, Finlândia, Checoslováquia e União Soviética. Seu chefe é o Patriarca de Constantinopla, porém, sua autoridade é limitada somente à sua própria igreja. A grande dificuldade da sobrevivência da Igreja Ordotoxa é o fato de seus fiéis, na maioria, viverem em países comunistas, sofrendo enorme pressão dos regimes dominantes.
O que é Catolicismo Romano?
Os católicos romanos são aqueles que reconhecem o Papa como o representante de Jesus Cristo na terra e consideram sua Igreja Una, Santa, Católica (universal), porque tende a estender-se a todos os homens e Apostólica, porque origina-se direta e ininterruptamente dos Apóstolos, escolhidos por Jesus. E, finalmente Romana, porque o Papa, vigário de Cristo, habita em Roma (o Estado do Vaticano está encravado dentro da cidade de Roma).
A Igreja Católica considera-se a herdeira do Estado romano, carregando em si uma imagem das instituições do Império Romano e parte de seu espírito. É uma sociedade poderosamente hierarquizada e no seu ápice reina o Papa. Este fica à frente de um Estado pontificado que é o atual Estado do Vaticano. Além da Bíblia Sagrada (Antigo Testamento e Novo Testamento), os católicos aceitam os ensinamentos da Tradição dos Padres (homens iluminados na doutrina e na santidade da existência) e no magistério da Sé Apostólica. A maioria dos católicos segue o ritual latino, sendo a missa a sua essência. Todavia, existem algumas igrejas orientais que, aceitando a autoridade papal, conservam sua própria liturgia e organização, mesmo que o celibato não seja obedecido. As principais são as maronitas (Líbano e Síria), as rutênias e bizantinas (Romênia, Turquia européia, Grécia e Rússia), as armênias, as coptas (Egito) e as caldéias (Iraque e Pérsia). Atualmente o número de católicos romanos no mundo é superior a 950 milhões de fiéis.
Como foi que o Cristianismo espalhou-se pelo mundo? A difusão do Cristianismo começou no Império Romano e depois aos poucos espalhou-se pelo mundo. Tudo começou, quando Jesus Cristo durante sua vida pública, resolveu escolher entre seus discípulos, doze homens, chamados os apóstolos, que recebem instrução especial das verdades que ensina o Mestre e são, por Ele encarregados de pregar o Evangelho ou a Boa Nova e de batizar em seu nome. A princípio, os apóstolos percorrem apenas as paragens da Galiléia. Depois atingem os países vizinhos, onde nascem núcleos cristãos. Por fim, os apóstolos dispersam-se pelo mundo. Dentre eles, distinguem-se São Pedro e São Paulo, que se tornam os mais ardentes defensores da fé cristã. A nova religião alastra-se por todo o Império e não há forças que se oponham à sua propaganda, chegando até Roma, a poderosa capital dos Césares. Daí atinge todo o mundo conhecido, determinando uma das maiores transformações da História. Esta Igreja era organizada diretamente por Jesus Cristo que, depois dos primeiros trabalhos, escolheu os apóstolos e distribuiu missões especiais e deu poderes determinados.
Pedro tornou-se o chefe dos apóstolos, recebendo o poder supremo, que hoje pertence ao Papa. Hoje o Cristianismo, com suas diversas igrejas espalhadas pelo mundo, conta com mais de 1,5 bilhão de seguidores, representando cerca de mais de 25% da população mundial; o Cristianismo é hoje uma das maiores religiões do mundo. Os cristãos formam uma comunidade ou Igreja, isto é, constituem uma sociedade religiosa, com seus chefes e a sua hierarquia especial.

O que é Cristianismo?
O Cristianismo é a religião dos cristãos. Os cristãos (christiani) são o povo de Cristo e seus seguidores. A palavra Christos é a tradução grega do nome hebraico Messias, que significa consagrado pela unção. O Cristianismo é uma religião monoteísta( assim como o judaísmo e o Islamismo) que coloca em primeiro plano a comunhão com Deus, o Pai, por intermédio de seu filho Jesus Cristo, Salvador da Humanidade. A palavra Jesus vem do hebraico Ioshua, que quer dizer salvador. O Cristianismo afirma, primeiramente, a existência de um Deus único, Pai todo poderoso, Criador do céu e da terra. Ao lado de Deus, a fé cristã coloca seu filho, Jesus. Ao lado do Pai e do Filho, existe o Espírito Santo. O Pai não é nem criado, nem gerado. O Filho é gerado por Deus. O Espírito Santo procede do Pai e do Filho. O Pai, o Filho e o Espírito Santo são três pessoas em uma só, coeternas, idênticas entre elas. É a Trindade. O Deus é um só, mas distinto em três pessoas, conhecidas pela maneira com que operam: o Pai como Criador, o Filho como Salvador, o Espírito Santo como Santificador. No Cristianismo, a grande singularidade é que Deus se fez homem. Viveu entre os homens, neste mesmo mundo, morreu, porém ressuscitou. Veio como o Deus descido do Céu para salvar o mundo. Ele entretanto não era o Salvador esperado pelos judeus.
Estes, na sua grande maioria ansiavam por um salvador da nação, a libertação de Israel, escapando ao domínio romano. Esse messias aguardado pelo povo de Israel era em sentido político e não religioso. Jesus Cristo, Filho de Deus, segundo os Evangelhos, nasceu em Belém, na Judéia, no ano de Roma 749 e morreu no ano 30, da nossa Era Cristã. O mundo antigo, pela voz dos seus pensadores e dos seus poetas, desejava e esperava uma idade nova. Os judeus, em particular, instruídos pelos seus livros sagrados, sabiam, como já se disse, que o Messias prometido a seus pais e já descrito pelos profetas, ia em breve chegar e salvar o mundo. À hora precisa que os profetas tinham marcado, isto é, quando o cetro tinha saído de Judá, no último dos Herodes, rei dos judeus, graças à proteção romana, na segunda metade do reinado de Augusto (ano 749 de Roma), Jesus nasceu em Belém da Virgem Maria, descendente da casa real de Davi.

O que é Espiritismo?
O Espiritismo é uma filosofia religiosa. Baseia-se na crença da sobrevivência das almas (espírito) e sua imortalidade por meio de reencarnações progressivas, até alcançar a perfeição. Através dos chamados médiuns algumas almas (espíritos) estabelecem contato com os vivos, transmitindo-lhes conhecimentos pelos quais estes podem aperfeiçoar-se moralmente.
Allan Kardec - O Pai do Espiritismo (1804-1869). Diversos estudiosos procuram codificar os seus princípios, porém, Léon Hippolyte Denizar Rivail (nasceu em 3 de Outubro de 1804 - Paris, faleceu em 31 de Março de 1869 - Foi educador, escritor e tradutor francês.) que, sob o pseudônimo de Allan Kardec, foi quem realmente formulou os elementos essenciais da doutrina.

O que é Judaísmo?
O Judaísmo e suas origens - O sofrimento do povo judeu
O Judaísmo - nome derivado de yehudi, descendente de Judá ( o quarto filho de Jacó) - é uma das três religiões monoteístas mais antigas da História e encontra-se na origem do Cristianismo e do Islamismo. É a religião dos israelitas, hebreus ou judeus. Israel, nome dado a Jacó, significa Deus combate ou Homem forte, e seus descendentes foram, por isso, chamados israelitas ou filhos de Israel; a palavra hebreu vem do vocábulo Hibri (as pessoas do Além), aplicados pelos naturais de Canaã aos imigrantes chegados da outra margem do Rio Eufrates; o termo judeu (em hebráico yehudi) designava os habitantes do reino do Sul ou de Judá, anteriormente ao ser estendida esta designação ao conjunto do povo. O termo judeu foi adotado para denominar as pessoas dessa origem, a partir da época greco-romana. A história do povo judeu tem início com Abraão, seu patriarca, que habitava na terra de Ur, na caldéia (atual Iraque). Segundo a tradição, por volta de 1900 a.C., Deus (Jeová) ordenou-lhe que ele e seus descendentes abandonassem sua terra e fossem para Canaã (atual Palestina).
Obedecendo a Deus, Abraão recebeu a promessa que faria pai único de um grande povo e deste surgiria o Salvador do mundo. Já avançado em anos, Abraão teve um filho de nome Isaac. Este, por sua vez, teve dois filhos: Esaú e Jacó, por Deus cognominado Israel. Jacó teve doze filhos, e deles originaram-se as doze tribos de Israel. Um dos filhos de Jacó, José, fixou-se no Egito, onde conseguiu tornar-se primeiro-ministro de um faraó. Isto facilitou a ida de todos os seus irmãos para o Egito. Os judeus viveram no Egito quase 400 anos, crescendo em número e poder a tal ponto que o faraó passou a oprimí-los. Porém, Moisés, escolhido por Deus, recebeu deste a missão de salvar seu povo e estabelecê-lo na terra prometida, no país de Canaã. Guiados por Moisés, os judeus abandonaram o Egito numa peregrinação de 40 anos; é o êxodo, a partir do Egito. Chegado ao Monte Sinai, em pleno deserto, Moisés recebeu das mãos de Deus as Tábuas da Lei (os Dez Mandamentos), que ele revelou aos judeus antes que estes se fixassem em Canaã. Porém, foi Josué quem comandou o povo judeu na conquista da Palestina (cerca de 1.400 a.C.). A costa da Palestina era habitada pelos filisteus (povo vindo da Ásia menor e das ilhas do Mar Egeu, cerca de 1.200 a.C.). Os judeus, sob o comando do Rei Saul, entraram em luta contra os filisteus e somente com o Rei Davi conseguiram derrotá-los definitivamente. Davi governou durante 40, uniu as doze tribos num estado forte e iniciou a construção da capital, Jerusalém. Tem como sucessor seu filho Salomão, o último dos reis da monarquia unificada, que constrói o majestoso Templo de Jerusalém. Morre em 935 a.C. e as dez tribos do norte não aceitam seu filho Roboão, estabelecendo seu próprio império. Após a separação, as dez tribos do norte passam a formar o Reino de Israel. As tribos do sul passam a construir o Reino de Judá, tendo por capital Jerusalém. Por mais de dois séculos os dois pequenos reinos tiveram existência separada; em 722 a.C. o Reino de Israel é conquistado pelos assírios. Sua população se espalha pelo vasto império dos vencedores, sendo finalmente absorvida, passando a denominar-se as Dez Tribos Perdidas de Israel. O Reino de Judá sobrevive um pouco mais; todavia em 587 a.C. é destruído pelos caldeus de Nabucodonosor, que pilham e incendeiam a cidade de Jerusalém, levando os judeus para o exílio. É o chamado Cativeiro da Babilônia, que dura 70 anos. Em 539 a.C. a Pérsia conquista a Babilônia, permitindo aos judeus voltarem à Palestina, que fica vassala dos persas até 332 a.C.

O que é Xintoísmo?
O Xintoísmo é a religião nacional do Japão e de origem bastante remota. Os escritores japoneses afirmam, quase por unanimidade, que ele é a principal inspiração e manifestação da unidade nacional do Japão. Durante um período de aproximadamente 2.000 anos, foi o Xintoísmo um entrelaçado de crenças e cerimônias, que representou e defendeu para o povo japonês os principais interesses na Nação. A partir do término da Segunda Guerra Mundial, por imposição dos vencedores, o Xintoísmo deixou de ser religião do Estado Japonês, renunciando-se também o caráter divino do Imperador.
O patrocínio e a disseminação do Xintoísmo pelo governo foram proibidos; o apoio que o estado dava, por meio de subvenções, aos santuários e sacerdotes, foi suprimido; proibiu-se sua propagação nas escolas públicas e seu uso como inspiração do militarismo foi eliminado. E, finalmente, sua participação nas cerimônias dos altares como prova de patriotismo, foi tornada sem efeito. Porém, apesar de tudo isso, não se fechou santuário algum e a organização do Xintoísmo foi apenas modificada, mas sua continuidade prosseguiu. Tanto o imperador, quanto o povo, mantiveram o direito de continuar, como cidadãos, a adoração das divindades tradicionais. A veneração doméstica dos deuses no lar não foi alterada, e o Xintoísmo foi apenas proscrito como religião do Estado, mas continua como crença nacional.
Particularmente, é o Xintoísmo o único exemplo do mundo atual de uma antiga fé de tribo, sobrevivendo às transformações dos séculos; continua até os nossos dias como a religião nativa de um Estado contemporâneo, altamente industrializado e integrado política e economicamente no Mundo Ocidental. A definição mais precisa do sistema de ritual e crenças dessa religião, encontra-se na própria palavra xintó. O termo é a pronúncia sino-japonesa de dois ideogramas, procedentes da China. O primeiro é habitualmente traduzido por Deus, e o segundo por caminho. Portanto, xintó e o caminho dos deuses.
Traduzido para japonês torna-se Kami no Michi (Kami= deuses; michi= caminho ou estrada;no, partícula do genitivo). Caminho, ideia fundamental do xintó é, sem dúvida, um reflexo do Tao do Taoísmo. Os primeiros homens que escreveram sobre xintó em terras japonesas foram os chineses, que conheciam profundamente o Taoísmo.

O que é Budismo?
O Budismo, como o Cristianismo e o Islamismo, é a religião que não se limita a um só país. Ainda que limitado ao Continente Asiático, tem atraído povos e nações diferentes. Portanto, ele pertence ao grupo das chamadas religiões universais, as que recrutam seus adeptos por todo o mundo, ou seja, através de missionários, difundindo-se longe de seus países de origem. Em sua expansão, o Budismo sofreu grandes modificações, até mesmo fundamentais, de modo que ele hoje é, em verdade, mais uma família de religiões do que uma só religião. Adaptou-se aos cultos locais, criando-se um sincretismo (duas ou mais religiões), difícil de descobrir-se o elemento propriamente budista. Isto ocorre em países como a China e o Japão, nos quais muitos adeptos do Budismo prestam obediência simultânea às crenças nacionais, tornando-se assim problemático saber-se o que significa para eles o Budismo.
O Budismo apareceu na Índia em fins do século VI a.C. e foi, durante séculos, a religião predominante de grande parte deste país. Finalmente, com o ocorrer dos tempos, também se fundiu com o Hinduísmo. Porém, antes de ser realizada esta união, o Budismo se propagou além dos limites da Índia, onde continuou como religião separada até os dias atuais. O Fundador do Budismo é mais conhecido por Buda, que significa iluminado; todavia, este não é senão um dos muitos títulos como ele é conhecido por seus seguidores, ou seja: Baghavat (Senhor), Sakyamuni (Mestre dos Sakyans ou simplesmente Mestre) e Tathagata (qualidades sobre-humanas). Buda nasceu por volta de 550 a.C. na terra dos Sakyans, pequena república aristocrática, localizada ao sul da atual República do Nepal. Seu verdadeiro nome era Siddhartha e seu sobre nome Gautama (Pali Gotama), é daí a origem do título Buda Gautama. Sua família pertencia à classe governante, sendo seu pai rajá.
Filho de família nobre, foi educado à altura de sua posição social. Casou-se aos 19 anos com uma prima, da qual teve um filho, vivendo entre o conforto e o luxo até os 29 anos. Porém, um dia resolveu renunciar a essa vida confortável e procurar algo de mais verdadeiro, em busca de um caminho de salvação. Abandonou a vida doméstica, para ingressar na vida monástica, pois o Budismo dá grande valor à renuncia (abandono) ao mundo e à vida em família. Após sete anos desta vida errante e contemplativa, enquanto meditava debaixo de uma árvore, a luz da verdade iluminou-lhe o espírito. A partir deste momento ele se tornou o Buda (iluminado), nascendo-lhe o conhecimento da liberdade, a verdadeira vida alcançada e a reencarnação destruída.

O que é Hinduísmo?
Tanto o termo hindu, o do homem,como a Índia, o de sua pátria, por mais estranho que pareça, são estrangeiros, não-indianos. Hindu é raiz indo-européia, provavelmente iraniana para significar rio. Não é nome de clã ou tribo, nem tampouco local ou ancestral, mas é nome que ultrapassa o sentido local. Nós, cristãos, e eles mesmos, indianos, atribuímos o nome ao Rio Hindus, que nascendo no monumental Himalaia, vem a desembocar no Mar da Arábia. No seu percurso recebe as águas de outros rios através das planícies do Punjab, a terra das cinco águas. As tribos nômades, impressionadas com o grande rio, denominaram sua nova terra de Hindustão (terra do rio), quando a palavra persa rio provavelmente era sindhu, do sânscrito. Hinduísmo é uma palavra ampla e vaga, porém, devido à falta de outra melhor, devemos usá-la para designar a religião dos hindus. É denominado por seus seguidores de Sanâtana Dharma (religião eterna), por quanto dele não se conhece nenhum fundador humano. O Hinduísmo, em sua imprecisão, é tão antigo quanto a Idade da Pedra, pois seus estudiosos o definem sem começo, sem idade. Realmente, vem da época dos primórdios da humanidade, apesar de atualmente se apresentar vasto e variado.
Não teve um fundador que lhe desse uma mensagem básica; não possui nenhum chefe comparável a Jesus ou a Maomé, ou mesmo um Confúcio para resumir uma longa tradição herdada. Assim, pode-se dizer que os fundadores do Hinduísmo são milhares e suas personagens tão apagadas como mensageiros das nuvens. Sua história, confunde-se com a da Índia antiga. No Hinduísmo não existe organização eclesiástica,nem crenças ou práticas comuns a todos os seus adeptos. Torna-se, portanto, evidente que o Hinduísmo é maior como plano social do que como credo. É politeísta fundamentalmente, sendo adorados milhares de deuses e até formas de vida animal.

»»»»»»
O que é Taoísmo?
O Taoísmo surgiu como filosofia e despontou como religião na China, durante a dinastia Han (206 a.C - 220 d.C). Seu fundador foi Lao-Tsé (ou Lao-Tsu), contemporâneo de Confúcio, nascido em Lu-Yi, no século V a.C. e fundador de uma escola de filosofia na cidade de Pei. Demonstrou seu pensamento em um livro chamado Tao-Te-Ching. Juntamente com o Confucionismo, o Taoísmo exerceu forte influência na filosofia e na cultura da China. No Taoísmo, destaca-se o lado emocional, espontâneo e imaginativo da vida chinesa. Como filosofia, o Taoísmo procurava a unidade, porém a unidade de organismo e não a unidade de organização. Os místicos taoístas buscavam uma união que trouxesse o congraçamento e a paz no conturbado mundo em que viviam. Como religião, o Taoísmo, misturando-se à magia, visou o poder sobre a natureza e os homens.
Tao é o ser supremo, caminho para atingir o bem e a felicidade. É um conceito físico da atitude dos céus para a terra; ele é universal, mas não é transcendente. Produz tudo, mas não está acima de tudo. Não é uma pessoa, nem um idivíduo. É a energia básica, cósmica, que a tudo dá forma. Está presente em todos os fenômenos da natureza, mas não faz parte deles. A outra expressão importante dos taoístas é Te, que significa receber. É a virtude que nasce da natureza. Assim, Tao dá vida aos objetos, é a energia universal; Te é a sua atividade. Com o Taoísmo surgiu uma extensa literatura. Suas principais fontes são o Tao Te Ching e o livro de Chuang Tzu. O primeiro destes tem sido atribuído ao seu fundador, Lao-Tzu porém isto ainda é fato discutido. Consta de provérbios, poesia mística de alta qualidade, acrescida de bom senso. O Livro de Chuang Tzu é de autoria de Chuang Tzu (ou Chang Chou, 369-286 a.C) e compreende 33 capítulos. O Taoísmo é também estudado em enorme coleção, o Tao Tsang, com mais de 5.500 capítulos. Como religião, o Taoísmo foi adotado na China pelo Imperador Chin Shih Huang Ti em 221 a.C., quando o país necessitava de paz. Ele permaneceu como religião durante vários séculos, principalmente entre 500 a 800 d.C., ocupando lugar de importância ao lado do Confucionismo e do Budismo. Foi abolido como religião a partir de 1927, por um destacamento comunista do Exército Nacional.

O que é Confucionismo?
Confucionismo é uma expressão moderna, criada pelos missionários católicos. Os chineses empregam a palavra Juchia (ensinamentos dos sábios) para designar os adeptos dos ensinamentos de Cunfúcio, herdados dos sábios da antiguidade, e transmitidos aos seus descendentes, interpretados pelos filósofos e comentadores e, em processo de adaptação não só em relação ao mundo moderno, como à própria China até a década de 1960. Todavia, na década de 1970 esses ensinamentos foram combatidos pelos líderes da chamada Revolução Cultural, que viam neles uma ideologia conservadora, contrária aos princípios do comunismo chinês. Embora não sendo uma religião nem uma filosofia, o Confucionismo apresenta uma ininterrupta história durante vinte e cinco séculos. Por quase vinte e cinco séculos dominou a China, influenciando profundamente o pensamento e a educação do povo, assim como a própria filosofia política do governo. Seu fundador foi Confúcio (Kung Futsé), que viveu de 551 a.C a 479 a.C. Seu verdadeiro nome era Kang Ch'iu mas, posteriormente, passou a ser chamado Confúcio, termo que significa o mestre. De origem humilde e estatura elevada, superior a 2 metros, Confúcio também era conhecido como o gigante. Estudando as leis e os antigos rituais, fundou uma escola, à qual acorriam simultaneamente cerca de 3.000 alunos, oriundos das mais remotas regiões da China. Porém, insatisfeito com a instabilidade política de seus país e com as injustas condições de vida do povo, propôs em seus escritos uma série de reformas fundamentadas na redução dos impostos, punições mais brandas e criação de uma máquina governamental baseada na responsabilidade moral mútua entre governantes e governados. O pensamento central da ética confucionista é o jen, palavra que primitivamente designava a benevolência dos governantes, mas depois passou a significar o exercício do amor e da bondade. Os princípios básicos desse sistema filosófico são o saber, a sinceridade, o cultivo da vida interior, a harmonia social e familiar e a paz mundial.
Existem duas normas propostas por Confúcio, que constituem o ideal na vida dos seres humanos. A primeira é que o homem faça aos outros o que deseja que lhe façam. É o princípio chung, a lealdade. A outra é que não devemos fazer aos outros o que não queremos para nós. A felicidade da vida reside, não no resultado, mas sim no ato praticado com boa intenção. A teoria de Confúcio é que devemos procurar o bem no gesto e não no resultado. Para ele o homem é bom, dotado do livre arbítrio, e a virtude a sua melhor recompensa. A mais importante obra de confúcio foram os ensinamentos ministrados aos discípulos, os quais, em anos sucessivos, reuniram, publicaram e interpretaram os ensinamentos do mestre. As sentenças de Confúcio e de Mêncio (seu discípulo e filósofo, que viveu 150 anos após ele) foram compiladas e publicadas, constituindo O Grande Ensinamento e as Doutrinas dos Humildes, bem como várias outras obras. O culto do Confucionismo:
O confucionismo foi estabelecido como religião do Estado pelo Imperador Wu Ti (140-87 a.C), assim permanecendo até 1912. Porém, a partir dessa data o Confucionismo começou a entrar em decadência, depois a obrigatoriedade de estudar seus clássicos foi eliminada. Todavia, alguns mestres e continuadores de sua obra, conseguiram manter o Confucionismo como presença constante na vida chinesa a ponto de proclamar-se, em 1934, o dia 27 de Agosto (data de seu nascimento) feriado nacional.

As Religiões Fetichistas
Denomina-se Fetichismo o culto de objetos materiais, considerados como a encarnação de um espírito, ou em ligação com ele, e possuidores de virtudes mágicas. A palavra é originária do francês fétichisme, que significa adoração ou culto de fetiches (objetos animados ou inanimados, feitos pelo homem ou produzidos pela natureza, aos quais se atribui poder sobrenatural e se presta culto). O Fetichismo é, no seu princípio, a crença que a posse de certa coisa pode dar a proteção ou assistência do espírito ou gênio que reside nessa coisa. Esta crença encontrava-se em quase todos os povos primitivos e existe ainda hoje em muitos povos em estado ainda selvagem, principalmente entre os africanos. Impotentes para conhecerem uma causa geral que regule os fenômenos da natureza, incapazes de estabelecerem a noção de causa e efeito, esses povos são levados a atribuir a cada objeto animado ou inanimado um espírito que o faz operar em suas manifestações: sejam quais forem, os objetos escolhidos como fetiches são considerados como dotados de vida e conscientes, quer seja uma pedra, uma flecha, um machado ou um animal. Este objeto pode ser honrado como um verdadeiro culto; é a esse culto que propriamente se aplica o nome de fetichismo. As vezes esses fetiches podem ser simples amuletos, conchas, pedaços de ouro ou qualquer outro metal, pedras, figuras em madeira, figas, esculturas grosseiras, árvores etc. Os fetichistas não possuem estátuas de deuses, nem templos, nem sacerdotes. Existem apenas os curandeiros que, com artifícios próprios, tratam das enfermidades por sugestão ou aplicação de remédios, representados por ervas. A maioria das tribos primitivas que ainda existem espalhadas pelo continente africano, vem sofrendo forte influência e penetração do Cristianismo e do Islamismo.

O que é religião?
A palavra religião pode ser definida como um conjunto de crenças, leis e ritos, referentes a um Ser considerado pelo homem como Supremo e do qual se julga dependente e também pode até entrar em relacionamento pessoal; ou um conjunto de pensamentos, atos e sentimentos que estabelecem a relação entre o homem e Deus. Costuma-se também definí-la como doutrina ou sistema de princípios que regulam a subordinação da criatura ao Criador. A origem do termo religião até hoje é discutida: uns afirmam que é derivada do latim religare (estar ligado, unir, atar); ou relegere (escolher cuidadosamente) e, finalmente, religio (escrúpulo, dúvida e, mais tarde, cerimônia de culto).
Apesar das dificuldades de se obter uma classificação completa das religiões, geralmente pode-se agrupá-las em três grandes grupos:
1)Fetichistas (culto de objetos materiais);
2)Politeístas (crença em vários deuses);
Confucionismo;
Taoísmo;
Hinduísmo;
Budismo;
Xintoísmo.
3)Monoteístas (adoração de um só Deus)
Judaísmo;
Cristianismo;
Catolicismo Romano;
Catolicismo Oriental;
Protestantismo;
Espiritualismo;
Islamismo.
Há muitas definições para a palavra religião, mas, particularmente eu prefiro definí-la como: Uma crença individual dos seres humanos. Acredito eu, que esta simples frase seja suficiente o bastante para responder esta pequena palavra, que pode formar uma grande polêmica popular! - Comemora-se em 7 de janeiro o Dia da Liberdade de Culto. Em 21 de janeiro comemora-se o Dia Mundial da Religião.
Buscamos reunir características das principais. Espero que tenha gostado. Até mais!

Postar um comentário

 
Top